27 junho 2006

Viver na distância...

Viver na distância...


Passei o dia à espera de uma mensagem tua...
Como podemos viver com esta distância?

Como viver sem sentir o teu cheiro...
Sem a melodia das tuas palavras
Murmuradas ao meu ouvido...

Sem receber os teus doces beijos,
Sem sentir-me apertada nos teus braços,
Sem acariciar os teus cabelos e ter-te no meu colo...

Como viver na distância...
Sem sentir a tua alegria...
O teu sofrimento, a tua tristeza,
O teu canto, a tua fantasia...

Como viver na distância...
Sem saber quando tu chegas...
E saber que de mim estás ausente...

Como viver sem tocar-te
Sem perder-me apaixonada
E nos teus lindos olhos
Sentir plena e radiante...
Renascendo como amada e amante...

Como viver na distância...

23 junho 2006

sonho de uma noite de verão...

“ O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos...
sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”
Shakespeare, in sonhos de uma noite de verão



Sonho de uma noite de verão


Corre um doce brisa nesta noite de Verão
Que me faz voar até a ti neste instante
E que me traz a lembrança constante
do teu sorriso e da tua paixão...
Sinto nesta noite as estrelas a brilhar
Mais intensamente porque tu estás lá
A fazer parte delas a olhar sempre para cá...
Sinto a tua voz doce no meu ouvido - falsa sensação
Sinto a tua mão quente no meu rosto - outra ilusão
Sinto os teus braços a abraçarem-me - minha lembrança
Sinto os teus olhos a acariciarem-me - minha esperança
Sinto que mesmo estando ausente,
Tu, continuas presente,
E fazes-me notar, de forma espantada,
Que além de mim também a noite está apaixonada...

20 junho 2006

em folhas de papel


Sentada ao pé do mar, enquanto o sol mergulha nas suas águas,
sou invadida pela sua calma, pela sua paz.
A minha mente vagueia e teima em fazer-te presente.

Descubro-te em cada linha que escrevo,
desenho-te em cada verso, em cada palavra...
que marcam as minhas folhas de papel

Sou a rocha que teima despontar no mar...
Poeta sem rima, pois em todo o momento, eras tu a poesia,
que me dava alento para escrever e sonhar...

Sou o grão de areia, arrastado pelo vento,
e que, para meu tormento, teima em lançar-me ao mar.

Danço nas ondas... ando perdida também...
Procuro o destino, vislumbro no horizonte... além...

Sou o sorriso que ofusca a escuridão,
e ao escrever o amor que da minha alma emana,
estimulo a paixão e aqueço o coração
daquele que, como eu, também ama...

18 junho 2006

as palavras que nunca te direi...

As palavras que nunca te direi...


Procurei por sites e sites palavras para te dizer.
Encontrei mensagens lindas que tocam o coração,
encontrei músicas que dizem tudo,
mas não encontrei o que quero-te dizer...

São palavras que poucas pessoas podem compreender.
Algo que rime com coração ou solidão... não sei...
Procurei mas não encontrei a palavra certa para te dizer.
Não quero dizer-te o que toda a gente diz...
pois és demasiado especial para mim...

Não encontrei palavras que soem como uma canção,
que toquem o teu coração e que saibas compreender-me...
Então resolvi escrever esta mensagem para ti...

Por mais que tente dizer,
versos e mais versos...
ou mensagens sem fim...
nunca serão o que quero-te dizer...

pois há palavras que nunca te direi...

16 junho 2006

a mensagem...

Esta mensagem percorrerá as ondas deste mar virtual até chegar a ti...
É uma simples mensagem, com simples palavras...
porque não existem palavras mais belas e simples que...
Amo-te...




Coloquei a mensagem na garrafa e atirei-a para este mar virtual...
As ondas levam-a para longe de ti e de mim...
Pode ser que um dia ela volte,
mas aí a magia do oceano já ter-se-à feito sentir...
e tudo será diferente... ou talvez não...